Nós não somos levianas, Sr. Professor!

January 23, 2007 at 11:17 am 24 comments

Exmo. Sr. Professor Marcelo Rebelo de Sousa:

A minha primeira indignação prende-se com o facto de ter visto, ontem, o espaço público de televisão – pago, por isso, por todos nós – a ser usurpado abusivamente para o Senhor fazer campanha pelo Não (com oportunidade, inclusivamente, de divulgação do site, desenvolvido para o efeito). Mas desta eu tratarei em lugar próprio, junto de quem, gerindo de forma muito pouco cuidadosa aquilo que lhe é confiado, permite este tipo de abusos.
A segunda, talvez ainda mais brutal do que a primeira, prende-se com a forma absolutamente ofensiva com que o Senhor tratou as mulheres, dizendo-se ≪pelo não para que o abordo não seja praticado só ≪porque apetece ou por um mero ≪estado de alma. A quem é que o Senhor se estava a referir ao proferir estas palavras? Julga o Senhor que somos um bando de levianas que nos levantamos de manhã e, assim como que em jeito de alternativa a umas compras, resolvemos ir fazer um aborto? Pensa o Senhor que o acto de abortar se prende com um mero ≪estado de alma, em que a mulher, porque não ≪está nos seus dias, e de forma totalmente irreflectida, resolve pôr fim a uma gravidez?
Pois saiba que não! As mulheres são cidadãs responsáveis, e às vezes tanto que acabam por arcar com a parcela que caberia aos homens, que como elas contribuíram para a gravidez, mas que, na hora das dificuldades, resolvem não assumir os deveres que lhes competiam.
Se quer defender Não, está no seu direito, mas assuma-o, na plenitude das respectivas consequências. Tenha coragem de dizer que quer ver as mulheres na cadeia – é a isso que a actual lei conduz e o Senhor, como professor de Direito, saberá melhor do que eu. Não queira manter uma posição de nim, num acto que só posso qualificar de total hipocrisia, ainda para mais à custa da desqualificação das mulheres.
Se quer defender o Não, integre-se num desses movimentos legalmente criado para o efeito e use o tempo de antena respectivo e legítimo. Não queira fazê-lo, abusivamente, no espaço que é pago por todos nós.

Mafalda Carvalho

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Em Agenda: Sessões de Esclarecimento e Debates Obscurantismo I

24 Comments Add your own

  • 1. iara  |  January 23, 2007 at 1:23 pm

    mt boa tarde, concordo plenamente com o q foi dito! É impressionante existiram nos dias de hj situações destas! Sr Marcelo, todos nós temos uma opinião, vivemos numa democracia, mas induzir o povo a tal é q não, guarde o seu latim para outros assuntos, foi de muito mau gosto as suas palavras.

    Reply
  • 2. Mafalda Martins  |  January 23, 2007 at 1:38 pm

    Nestas afirmações não está implícito um julgamento, mas uma possibilidade. Há quem garanta essa possibilidade de não acontecer? As afirmações de Maria de Belém Roseira a considerar que deve haver aconselhamento vêm ajudar a perspectiva do Professor.

    Reply
  • […] Texto completo aqui. […]

    Reply
  • 4. ricardoso  |  January 23, 2007 at 10:35 pm

    mafalda és mt fraquinha..puxa pelos argumentos e pela lógica e percebe o q o marcelo diz… s calhar se perceberes até concordas com ele…ele é a favor da despenalização, é é contra esta lei do PS q vai pra frente caso o sim vença…

    Reply
  • 5. miguel  |  January 24, 2007 at 1:04 am

    Mafalda,

    Há três pontos a apontar no teu texto:

    1º) O Prof. Marcelo pode dizer o que BEM ENTENDER enquanto fala para um programa de televisão cuja ideia é essa mesma, conhecer a sua posição. A democracia e a liberdade de expresão implicam isso, se me querem ouvir (e no espaço público, porque não? Para mim é bem mais disparatado ouvir tanta gente que fala com direito de antena na RTP) Eu acharia falta de coerência se o professor calasse a sua opinião e posição naquele momento.

    2º) Estás a fazer uma generalização pouco inteligente, não sei se fizeste um aborto ou não, se sim espero que o tenhas feito sem ter sido um “estado de alma” ou, como tu lhe chamas um “jeito de alternativa a umas compras”. Mas, a realidade é que, com a nova lei isso vai passar a ser possível. Gostava de acreditar que todos eram tão responsáveis como tu, mas não. A lei existente (com tudo o que tem de mau) evita de alguma forma isso, que se aborte sem pensar nisso. Outras leis, como a espanhola, exigem a reflexão e o aconselhamento antes de tomar a decisão. O prof. Marcelo não quis dizer que TODAS as raparigas que vão abortar o vão fazer sem pensar, disse que ALGUMAS o poderão fazer dessa forma. E tens que admitir que é completamente diferente.

    3º e último… desculpa lá tanto) Alongando um bocadinho mais tens que repensar isso da RESPONSABILIDADE. Onde é que estava a Mafalda responsável até ao momento da IVG? A Mafalda responsável que poderia e deveria ter evitado a necessidade de uma Interrupção? Para mim, responsabilidade é ter noção das consequências dos nossos actos, e acho que não foi cegonha nenhuma que apareceu à Mafalda e a surpreendeu com a triste realidade de que havia alguma coisa a interromper. E digo Mafalda englobando todas as mulheres que tu dizes ofendidas e insultadas como levianas.

    Espero que não me tenha alongado demais. Boa sorte com a responsabilidade Mafalda, eu também vou tentar ser.

    Cumprimentos,

    Reply
  • 6. Filipe Resende  |  January 24, 2007 at 12:20 pm

    Com todo o devido respeito, ao tornar um acto legal, quer dizer que o posso praticar à vontade que ninguém me pedirá contas por esse acto. Logo é liberalizar o aborto. Só dá mesmo a ideia, com esta proposta de lei do PS, que fazendo um aborto até às 10 semanas esta bem! Às 10 semanas e um dia, fazendo exactamente o mesmo acto, já passo a ser criminoso!
    Respeito a sua indignação! Mas não concordo com ela.
    Talvez a grande maioria das mulheres possa realmente ter ainda um sentido de responsabilidade para abortar ou não… mas porque não o teve ao engravidar quando há tantos métodos anticonceptivos que podem usar, e mesmo até a pilula do dia seguinte (que também é método abortivo!) que é distribuida gratuitamente desde há mais de um ano em todos os centros de saúde?
    E, como diz muito bem, porque é que só a mãe, por si mesmo, pode discernir se abortar ou não? Não são pai e mãe os dois geradores e com iguais responsabilidades?
    Pense bem nisso minha cara amiga. E já agora… Ainda ontem mesmo este movimento teve espaço de antena no mesmo telejornal… não estamos em democracia? Porquê essa indignação?
    Com respeito na diferença,
    Um abraço amigo e cheio de VIDA!

    Reply
  • 7. Catarina Trindade  |  January 24, 2007 at 1:20 pm

    1. O sr. marcelo não é um movimento legalmente constituído para fazer campanha neste referendo.

    2. Leia-se o que diz a ciência: TODOS os métodos contraceptivos têm uma margem de erro.

    3. Uma criança não é um castigo (estranho conceito de vida…).

    4. Só depois de a criança nascer é que pai e mãe têm obrigações legais idênticas (mas não necessariamente sociais, como é a triste prática deste país). Natureza dixit,

    5. Nenhuma mulher que não abortaria por o aborto ser ilegal o fará se ele for despenalizado. Igualmente, nenhuma mulher que opte por abortar deixará de o fazer por o aborto ser ilegal (vejam-se os números).

    6. Eu defendo a vida – não sou é pró-prisão.

    Reply
  • 8. Vera  |  January 25, 2007 at 5:43 pm

    “2. Leia-se o que diz a ciência: TODOS os métodos contraceptivos têm uma margem de erro.”

    Pois, mas um acto de acasalemento não tem nenhuma margem de erro quanto à sua função natural: a procriação. Logo, quem pratica esse acto sabe o que pode daí vir. E se vier deveriam ter que assumir a responsabilidade do seu acto. SE não quer assumir e pratica um aborto, esse acto pode ser tudo menos responsável.

    O Professor Marcelo tem tanto direito a expressar a sua opinião como qualquer um de nós se for abordado por um jornalista na rua, ou como as pessoas convidadas para debates na sic notícias, ou como o Sr Loução quando é ouvido acerca desta temática em horário nobre, ou como a Sra Odete dos Santos, o Sr Jerónimo de Sousa…Afinal, são tantos…

    “Só depois de a criança nascer é que pai e mãe têm obrigações legais idênticas”

    Porquê? A Natureza aderiu ao feminismo?

    “6. Eu defendo a vida – não sou é pró-prisão.”

    Então votaria não neste referendo. Porque a lei sugere a legalização, que vai muito para além da despenalização.
    Já agora, que vida é que defende, mesmo?

    Reply
  • 9. Vera  |  January 25, 2007 at 5:43 pm

    *Louçã

    Reply
  • 10. MG  |  January 25, 2007 at 10:17 pm

    A lei sugere em 1º lugar a discriminalização da mulher que decidiu deliberadamente sobre um acto.
    E depois a igreja, que tem vindo a ser a principal financiadora e “manipuladora” nesta pré campanha, entra em contradição porque proíbe métodos contraceptivos como o preservativo mas depois proíbe igualmente o Aborto! Ai que espiríto contraditório este…
    E o senhor Marcelo é pago para dizer a sua opinião mas visto ser de Direito e parecer um homem consciente poderia ter deixado a sua opinião sobre este tema para outra palco que fosse financiado lá pelos seus ALUNOS (ou cabritos direi eu ). O sr.Marcelo (e não prof. como todos lhe chamam, pois é igual aos outros) já tem é experiência e idade para saber optar ou por uma coisa ou outra.
    Sr.Marcelo sei que tem que agradar a gregos e troianos para conseguir o seu objectivo de vida, que como todos sabemos é a conquista da Presidência, (e dou -lhe os parabens pelo seu Jogo tal e qual como o seu Colega e Presidente da República actual o fez) mas torne-se cidadão (e deixe lá as advocacias) e tome uma decisão uma vez por todas.

    Sem mais demoras,
    Abraço,

    de um homem que está solidário com as mulheres e com a liberdade de escolha

    Reply
  • 11. samuel  |  January 25, 2007 at 11:19 pm

    Não estive atento nas explicações do respectivo Marcelo quando deu na tv o seu discurso, sei apenas que pensa votar Não. E ainda que eu não seja simpatizante do partido desse tal personagem Marcelo, até que o imaginava a ter uma opinião positivista na despenalização, porque o homem , até diz algumas coisas de jeito. O que é facto é que fiquei “desiludido” com o pensamento pouco evolutivo do “sacana”, e segundo o post, denoto uqe este Marcelo é um otário. E eu a pensar que ele era erudito. Não passa de um palhaço menino de coro.

    Reply
  • 12. samuel  |  January 26, 2007 at 12:49 am

    Queria manifestar-me uma vez mais, agora que estou mais informado, visto que acabei de ver uma explicação do referido professor a um Não (ainda que nestas coisas muitas vezes há sempre dados que faltam e tudo é incompleto).
    O facto de ele dizer que é favor da despenalização e desacordar com um Não nestes termos, não traz nada de novo do ponto de vista de mudança e de qualidade de vida da população. O que continuo a dizer é uma posição de cobardia do Sr. Marcelo. Disse.
    É fácil atacar este Marcelo desta feita. Ele é figura pública e tem que responder pela demagogia. Não basta ser jurista. E eu só tenho é que o atacar.

    Reply
  • 13. samuel  |  January 26, 2007 at 12:52 am

    errata ao post anterior: onde está “Desacordar com um Não”, deve ler-se: “Acordar com um Não”.

    Reply
  • 14. samuel  |  January 26, 2007 at 1:18 am

    ai ai. lol . o marcelo rebelo de sousa até pode estar a pensar bem. Ele é bom rapaz por certo. só falando com ele. E dizer como é q é?
    Agora adiar-se factos da vida real como abortos clandestinos não faz sentido!! Tem que ser ver que cada caso é um caso e um tribunal não tem mais direitos para decidir que um enfermeiro. Quem decide é o utente ou a utente!! SEMPRE.humpf.

    Reply
  • 15. Helena  |  January 26, 2007 at 11:39 am

    “Pois, mas um acto de acasalamento não tem nenhuma margem de erro quanto à sua função natural: a procriação. Logo, quem pratica esse acto sabe o que pode daí vir. E se vier deveriam ter que assumir a responsabilidade do seu acto”

    Acto de acasalamento? Procriação? Mas somos algumas galinhas?

    Reply
  • 16. BS  |  January 27, 2007 at 11:16 am

    Em relação à Igreja ser contraditória, sendo «a principal financiadora e “manipuladora” nesta pré campanha», talvez se devesse informar melhor. A Igreja de incoerente não tem nada. Não quererá dizer, espírito coerente? Desde sempre foi contra os métodos contraceptivos e desde sempre foi contra o aborto. Se se informasse melhor, veria que o que a Igreja acredita é que as relações sexuais só devem ser feitas após o matrimónio, logo, a mulher só deve ficar grávida após o matrimónio, daí, não precisar de métodos contraceptivos: ela QUER ter filhos e DESEJA-OS. Pode concordar ou não com o que a Igreja defende, mas não a pode acusar de ser contraditória.

    Reply
  • 17. joaquim  |  January 27, 2007 at 12:09 pm

    Seremos um pouquito românticos? E angelicais?

    Que dizer da china onde nascem 120 rapazes para 100 moças? Fruto da responsabilidade? Acaso da natureza?

    E da India, onde abatem 7200 crianças (nascituros) por dia, pelo motivo exclusivo de serem do sexo feminino?

    E da RDA onde as atletas engravidavam estrategicamente (para abortar!) a dado tempo das provas? Responsabilidade? De ganhar medalhas.

    Reply
  • 18. Vera  |  January 27, 2007 at 5:54 pm

    “Acto de acasalamento? Procriação? Mas somos algumas galinhas?”

    A Helena deve ser daquelas pessoas que quando o médico disser “parir” se desata a rir…
    Que eu saiba o Homem procria para garantir descendentes e a sobrevivência da sua espécie desde os primordios da Humanidade. Basta abrir um daqueles livrinhos de biologia e história que vêm com os jornais…
    E, pelo menos em mim, apesar de tudo isso, não encontro nenhuma semelhança com galinhas, a não ser o facto de não conseguir voar.

    Reply
  • 19. Mafalda Carvalho  |  January 29, 2007 at 1:56 pm

    Já que o coito – diz Morgado –

    tem como fim cristalino,

    preciso e imaculado

    fazer menina ou menino;

    de cada vez que o varão

    sexual petisco manduca,

    temos na procriação

    prova de que houve truca-truca.

    Sendo pai só de um rebento,

    lógica é a conclusão

    de que o viril instrumento

    só usou – parca ração! –

    uma vez. E se a função

    faz o órgão – diz o ditado –

    consumada essa excepção,

    ficou capado o Morgado.

    Natália Correia*

    * Resposta da poetisa Natália Correia (à época deputada do PSD), no dia 3 de Abril de 1982, à afirmação do então deputado do CDS, João Morgado, «O acto sexual é para ter filhos», durante o debate na Assembleia da República, sobre a legalização do aborto.

    Reply
  • 20. Helena  |  January 30, 2007 at 12:23 pm

    O que eu quis dizer foi o mesmo que a Natália Correia (obrigada, Mafalda, por relembrar o poema!) tão bem conseguiu dizer em 82. O sexo não serve só para ‘acasalar’ e ‘procriar’. Mal de nós se estivessemos sempre a pensar nisso, lá se ía o divertimento (oh, o escândalo!). Como li, e muito bem, num blog: “Mãe por ignorância ou acidente? Não, obrigada. Mãe consciente, mãe por opção!”. E porque haveria de rir com a palavra “parir”? Não é assim que se diz? É que “dar à luz” é muito romântico mas é só para poesia :)

    Reply
  • 21. Tiago  |  January 31, 2007 at 9:55 pm

    Minhas caras e caros senhores, se vocês tão emproadamente são pela vida, eu, pessoalmente, sou pela saúde!

    1.º A ideia de o acto sexual ser pecado é idiótica, e como alguém minimamente inteligente poderá concluir, vem da cabeça de alguém que se terá deparado com a falta de produtividade dos seus subordinados, que por fazerem sexo a toda a hora não cumpriam o seu dever.

    2.º Venham dizer o que quiserem sobre o coração do embrião, ou do feto (a partir das 8 semanas) que, muito, rudimentarmente, já “contrai”. O feto não é auto-suficiente, não sobrevive fora do útero materno, e já agora, fora do âmnio, logo não é uma vida meus caros!

    3.º Como sou pela saúde… Venham-me dizer o que quiserem, mas um filho indesejado geralmente termina de poucas formas possíveis: ou psiquiatricamente comprometido, ou legalmente comprometido, ou até perdido para a toxicodependência! Quem são estes senhores caducos e conservadores, para condenar um embrião cuja percepção é absolutamente discutível, a uma vida que eles próprios nunca tiveram!? É a isso que chamam ser pela vida?! Bom para vocês…

    4.º Ia falar sobre esse restinho do imperialismo romano que é a Igreja Católica, mas sinceramente… Não há pachorra para tanta barbaridade, para tanta neurodegeneração e para tanta idiotice junta…

    TR

    Reply
  • 22. Vera  |  February 1, 2007 at 1:51 pm

    E não duplicam..impressionante. Eu que vos veja a fazer campanhas na rua em Lisboa que logo vos dou a democracia e a pluralidade de ideias. Passam-vos logo as tosses no meio da rua.

    Reply
  • 23. samuel  |  February 2, 2007 at 1:31 am

    Comentando um Tiago, que é pela saúde. Ser pela saúide não te chega, pura e simplesmente deves votar sim pelo seguinte:
    Cabe a cada um, em cada caso específico, decidir o que fazer com os seus embriões, e ver se o nascimento destes é ou não incompatível com o estado específico da progenitora e envolvente, acrecido de todo um período (enorme) que estes precisam para sobrevivência assistida. Ora se o adulto é um ser pensante, o embrião não é. Cabe aos agentes envolvidos dizer se têm ou não condições de dar à luz, pelo simples facto, de estas pessoas estarem humanamente muito mais desenvolvidas do que algo primário que têm dentro de si,além de serem conhecedoras dos factos actuais (um feto conhece pouco a realidade, não queiram fazer dele um adulto à força, pois tem que se ter em conta as suas eventuais implicações em terceiros: não vá ser uma mãe que tenha já 344 filhos e n ão pode te ro próximo…..!!!!) que só chegará a bom porto, se a mãe assim o aprovar. Que mania de se apossarem da vida dos outros, ainda por cima fetos, que nao dependem de vocês. Tiagos e Veras.

    Reply
  • 24. samuel  |  February 2, 2007 at 1:38 am

    Humm. acho que o Tiago afinal é pelo SIM, à Saúde ou ao que for. Ok. Fica só o interpelação final para uma tal de Vera.

    Reply

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